A votação será realizada após a retomada parlamentar, prevista para 7 de janeiro, e antes do prazo limite de 21 de janeiro, previamente definido pelo executivo.
Vários deputados exigiram que este acordo fosse votado na próxima semana - antes da pausa parlamentar para a época de festas, que começa a 21 de dezembro -, mas a votação não consta da agenda publicada no Twitter pela responsável das relações do Governo com o Parlamento, Andrea Leadsom.
Perante a perspetiva de um grave fracasso, a primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou na segunda-feira o adiamento da votação do acordo, agendado para a terça-feira na Câmara dos Comuns.
Theresa May havia prometido aos deputados que a votação ocorreria antes do dia 21 de janeiro.
A primeira-ministra - que resistiu na quarta-feira a um voto de censura do seu partido Conservador - falará na próxima segunda-feira diante da Câmara dos Comuns, depois de participar numa cimeira europeia na quinta e sexta-feira, durante a qual tentará angariar garantias dos líderes europeus para “o acordo Brexit ser capaz de satisfazer o Parlamento britânico”.
Em particular, pretende assegurar que a solução de salvaguarda para a Irlanda do Norte, conhecida por 'backstop', é uma medida temporária.
Esta disposição prevê, como último recurso, manter o Reino Unido numa união aduaneira com a UE para evitar o regresso de uma fronteira dura na ilha da Irlanda.
O líder da oposição britânica, o trabalhista Jeremy Corbyn, defendeu esta quarta-feira que Theresa May deveria submeter o seu acordo à aprovação do parlamento na próxima semana.
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