O Parlamento Europeu aprovou esta quarta-feira a designação da Rússia como Estado "patrocinador do terrorismo", com base nos ataques contra infraestruturas civis ucranianas, como hospitais, escolas ou abrigos, desde que invadiram este país e que violam o direito internacional. A decisão tem uma forte carga simbólica, mas nenhum efeito prático, uma vez que a União Europeia não dispõe de um quadro jurídico que sustente esta designação com sanções.

Esta quarta-feira, a Procuradoria-Geral ucraniana através da rede de mensagens Telegram, revelou que o exército russo causou a morte a pelo menos 438 crianças na Ucrânia desde que começou a invasão, a 24 de fevereiro.

De acordo com a mesma fonte, “438 menores foram assassinados e 841 ficaram feridos”.

A Procuradoria refere ainda que os números não são definitivos porque ainda se realizam trabalhos no sentido de se determinar o número real de baixas nas áreas onde as “hostilidades” continuam.

Os procuradores ucranianos não podem confirmar se as mortes ocorreram nos territórios que permanecem ocupados ou se aconteceram em zonas recentemente reconquistadas.

A última baixa entre as crianças ucranianas ocorreu nas últimas horas.

Um bebé morreu na sequência de um ataque russo numa maternidade na região ucraniana de Zaporijia, anexada por Moscovo, disseram hoje os serviços de socorro de Kiev através das redes sociais.