
O foco da doença do legionário, verificado no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, levou à identificação de 50 casos desde 31 de outubro e resultou em cinco mortos.
O texto aprovado refere o necessário "urgente apuramento de tudo o que se passou e resposta imediata às causas que estão por detrás do sucedido".
Os deputados concordaram também no assinalar da tragédia que se acredita só ter sido suplantada nas suas proporções pelo terramoto de 1755, em Lisboa, ou pelo aluvião da Madeira de 1803 - as cheias da madrugada de 26 de novembro de 1967.
Estima-se que cerca de 700 pessoas morreram na altura e perto de 1.000 ficaram desalojadas, além dos prejuízos materiais avultados.
O hemiciclo foi ainda unânime num voto de pesar de homenagem às mulheres vítimas de violência, cujo Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro), recordando 27.681 ocorrências detetadas em 2016.
O documento sublinhou ainda dados de 2017 da União Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) de "41 casos de femicídio, 18 consumados e 23 na forma tentada".
Um outro texto, de pesar por ocasião do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada (19 de novembro), foi igualmente aprovado por unanimidade, lembrando que, só em 2016, se registaram 447 vítimas mortais em acidentes rodoviários em Portugal.
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