
Segundo fonte comunista, o encontro para o qual estão convocados os quase 150 membros de cúpula, irá prolongar-se durante todo o dia, na sede nacional da Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa, prevendo-se a realização de uma conferência de imprensa do secretário-geral do PCP , Jerónimo de Sousa, pelas 18:00, para comunicar as principais conclusões.
No quarto encontro magno do ano, após os de fevereiro, junho e outubro - este realizado imediatamente após as eleições autárquicas em que a CDU perdeu 10 municípios -, também serão debatidas as medidas defendidas pelo PCP de ajuda às vítimas dos recentes incêndios rurais, a reforma da floresta e o combate aos fogos.
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), negociada com o Governo PS pelos dirigentes do PCP, e a atitude a adotar na discussão do documento na especialidade em diversas matérias, como a fiscal, legislação laboral ou os apoios sociais, são outros assuntos em discussão, segundo outra fonte partidária.
A reunião do Comité Central acontece quatro dias depois de o PCP ter votado contra a moção de censura ao executivo minoritário do PS apresentada pelo CDS-PP pelas "falhas do Governo nos incêndios trágicos de 2017". A moção foi chumbada com os votos do PS, BE, PCP, PEV e PAN.
Debruçando-se sobre a "situação política", os membros do Comité Central do PCP deverão analisar também a notícia de hoje do jornal Público titulada "Governo chocado com Marcelo: As coisas estavam combinadas".
De acordo com a notícia do Público, o primeiro-ministro informou o Presidente da República sobre os calendários para a apresentação de medidas de defesa da floresta e prevenção dos incêndios e até para a saída da ministra da Administração Interna.
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