Hoje à tarde, em Guimarães, durante uma arruada, um homem atirou de uma varanda de um primeiro andar um vaso contra o desfile do PS, depois de ter inicialmente insultado e feito gestos obscenos aos militantes e simpatizantes socialistas, que lhe atiraram uma bandeira e um guarda-chuva.

Em declarações aos jornalistas em Vizela, Pedro Nuno Santos reagiu a este incidente e salientou que a campanha eleitoral é um dos momentos mais altos da democracia.

“A serenidade é fundamental, o respeito pela visão dos outros, pela opinião dos outros. É fundamental podermos apresentar as nossas ideias, as pessoas darem as suas opiniões, isso é a vida democrática”, declarou.

Pedro Nuno Santos defendeu que “a democracia é isso: visões diferentes que devem ser partilhadas com serenidade e tranquilidade, com respeito pelos outros”.

“É sempre isso que nós fazemos. É uma das nossas maiores conquistas: a democracia, o direito a escolhermos quem queremos nas eleições e durante a campanha e apresentarmos e defendermos o nosso ponto de vista”, salientou.

O secretário-geral do PS rejeitou ficar triste com o incidente e descartou também a ideia de que o discurso esteja extremado na vida política portuguesa, reiterando que todos os partidos devem fazer o seu trabalho “com serenidade, tranquilidade, apresentando as diferentes visões, mas sempre respeitando os outros”.

Nestas declarações aos jornalistas, no final de uma arruada em Vizela em que esteve rodeado por uma enchente humana e foi recebido, à chegada, com fogo de artificio, Pedro Nuno Santos reiterou que quer que os indecisos confiem “no projeto de mudança do PS”.

“Quero que os indecisos confiem em nós, na construção de um futuro para todos, para o povo português, para um Portugal inteiro. Não é só para alguns, é para todos”, sublinhou.

Enquanto falava aos jornalistas e cumprimentava populares, Pedro Nuno Santos reagiu a uma sondagem divulgada hoje que dá a vitória ao PS e salientou que o “entusiasmo popular” que tem sentido durante as iniciativas de campanha “é extraordinário”.

“A mudança é uma mudança connosco, é uma mudança para construirmos um futuro. António Costa, o PS e esta governação ajudou-nos a construir o presente. Nós agora queremos construir o futuro”, disse.