A ministra da Presidência adiantou, em declarações aos jornalistas, que o ministro Pedro Nuno Santos se fez representar hoje em Conselho de Ministros pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes.

No entanto, Mariana Vieira da Silva procurou logo a seguir retirar “qualquer leitura política”, alegando que essas substituições ocorrem com relativa frequência em reuniões do Conselho de Ministros.

A ministra da Presidência salientou que a solução aeroportuária para a região de Lisboa terá de envolver o líder do PSD para ser definitiva, mas recusou comentar o cenário de demissão do ministro Pedro Nuno Santos.

Perante os jornalistas, a titular da pasta da Presidência declarou que a questão da permanência ou não no executivo do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, “compete apenas e só ao primeiro-ministro”, António Costa.

Porém, não esclareceu se o Governo foi apanhado de surpresa pelo despacho de quarta-feira do Ministério das Infraestruturas que previa construção de um novo aeroporto no Montijo até 2026 e o encerramento do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, quando estivesse concluído o de Alcochete, em 2035 – um despacho que esta manhã o primeiro-ministro determinou que fosse revogado pelo próprio ministro Pedro Nuno Santos.

Mariana Vieira da Silva optou antes por salientar que, “desde 2015”, a posição passa por procurar neste tema o maior consenso político possível, envolvendo o maior partido da oposição, porque a decisão sobre a solução aeroportuária “tem de ser definitiva”.

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