Pedro Sánchez fez o anúncio em Nova Iorque, durante uma reunião do “Presidium” (a direção) da Internacional Socialista, segundo um comunicado divulgado pelo PSOE.
“Acabo de anunciar a minha intenção de apresentar a minha candidatura a liderar a Internacional Socialista. Somos nós, os sociais-democratas, que temos apostado sempre por avançar, por conquistar novos direitos e liberdades e vamos continuar a fazê-lo. Juntos, juntas e com forças renovadas”, escreveu a seguir o próprio líder dos socialistas espanhóis na sua conta na rede social Twitter.
Segundo o comunicado divulgado pelo PSOE, Pedro Sánchez disse na reunião em Nova Iorque aspirar a contribuir com a sua experiência para “iniciar um novo tempo” na organização e prosseguir com o legado deixado por líderes anteriores, como o alemão Willy Brandt, o francês Pierre Mauroy “ou o atual secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres”.
“A social-democracia é a única alternativa viável tanto ao individualismo da ordem neoliberal como ao regresso dos extremismos”, afirmou Sánchez, citado no comunicado do PSOE.
Segundo a mesma nota, o líder do Partido Socialista português, e primeiro-ministro de Portugal, António Costa, apoiou no encontro de Nova Iorque as propostas de Pedro Sánchez, “como o reforço necessário” da Internacional Socialista “e a necessidade de encarar os desafios atuais que enfrentam os partidos progressistas que a integram”.
A Internacional Socialista é uma organização que reúne partidos social-democratas, socialistas e trabalhistas de todo o mundo, agrupando atualmente 132 forças políticas de todos os continentes, segundo a informação disponível na sua página na internet.
O grego George Papandreou é o atual presidente da Internacional Socialista e o chileno Luis Ayala é o secretário-geral.
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