"O serviço é uma resposta social que pretende assegurar melhor qualidade de vida a todos os munícipes que, independentemente da idade, vivam isolados, tenham mobilidade reduzida, passem grande parte do dia ou noite sozinhos, ou se encontrem numa situação de fragilidade social ou emocional após o incêndio de 17 de junho de 2017", explica a autarquia liderada por Valdemar Alves em comunicado enviado à agência Lusa.
Após a elaboração de um Plano de Ação, na sequência de visitas técnicas da Cruz Vermelha Portuguesa, foram já entregues e instalados 13 equipamentos, prevendo-se a instalação de mais 15 até ao final de setembro.
Segundo o município de Pedrógão Grande, a parceria tem como objetivo "instalar e ativar mais aparelhos, de forma gradual, devido às distâncias geográficas e porque alguma da população identificada aguarda opinião de familiares".
O acordo prevê que a equipa de apoio social e teleassistência da delegação de Coimbra da Cruz Vermelha Portuguesa, acompanhada da GNR, se desloque semanalmente às freguesias daquele concelho para visitas e instalação de equipamentos.
O Serviço de Teleassistência Domiciliária é um sistema de segurança ligado durante 24 horas por dia através de uma central recetora de alarmes, que, consoante a situação, encaminha a solicitação para a entidade competente, seja bombeiros, Centro de Saúde ou mesmo familiares.
Basta o utilizador carregar no botão de alarme para entrar em contacto com uma operadora e, caso não consiga falar, será acionada imediatamente a rede de apoio, que é constituída por familiares, instituições ou pessoas de confiança.
O equipamento e instalação estão a ser feitos gratuitamente durante um ano, tendo para isso a Cruz Vermelha Portuguesa disponibilizado 100 aparelhos para a região.
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