O bombeiro da corporação de Castanheira de Pera que está internado no Hospital de Santa Maria (Lisboa) "está em boa recuperação" e o outro operacional hospitalizado no São João (Porto) também recupera, já estando a "respirar por si", disse à agência Lusa o membro do gabinete de crise da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) António Morais, sublinhando que a recuperação, nos dois casos, "ainda vai demorar o seu tempo".
No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) continuam internados três feridos, dois dos quais na unidade de queimados e uma mulher na ortopedia, face às "várias fraturas" que sofreu, referiu.
O homem internado em Valência (Espanha) "teve visita da família na terça-feira e é o único que mantém o prognóstico reservado", registando uma "recuperação mais lenta", acrescentou António Morais.
Segundo este responsável, há ainda quatro pessoas em unidades de cuidados continuados: um no Montijo, dois em Figueiró dos Vinhos e um em Pedrógão Grande.
No início de julho, na sequência do incêndio de junho em Pedrógão Grande que resultou na morte de pelo menos 64 pessoas, havia 19 pessoas hospitalizadas.
Para além dos feridos deste incêndio que estão hospitalizados, António Morais afirmou ainda que na sequência dos incêndios registados nos distritos de Castelo Branco e Santarém há dois internados no CHUC, dois no Hospital da Cova da Beira (Covilhã) e dois no Hospital de Santa Maria (Lisboa), um deles bombeiro da corporação de Vieira de Leiria.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.
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