“Nós temos pelo menos 38 mortos”, afirmou Abdukadir Abdurahman Aden, do serviço de ambulâncias, à agência de notícias francesa AFP, que na sexta-feira tinha anunciado um primeiro balanço provisório de 18 mortos.
A primeira explosão, seguida de um tiroteio com armas automáticas, atingiu um posto de controlo perto da Villa Somalia, a sede do Governo, e pouco depois uma segunda explosão ocorreu próximo do hotel Doorbin.
“Posso confirmar que ocorreu um ataque perto do palácio presidencial", disse Ibrahim Mohamed, um oficial da polícia somali.
"Outro carro carregado de explosivos detonou perto de um hotel recém-inaugurado”, referiu ainda Mohamed.
De acordo com um oficial das forças de segurança, Abdulahi Ahmed, cinco dos atacantes foram mortos por agentes governamentais e "a situação está de volta ao normal".
O grupo extremista Al-Shabab, filiado na Al-Qaida, assumiu a responsabilidade pelos ataques num comunicado publicado na internet, afirmando que visava o Governo e as forças de segurança somalis.
O Al-Shabab tem tentado, desde 2007, derrubar o frágil Governo central da Somália, apoiado pela comunidade internacional e por mais de 20 mil soldados da força da União Africana (UA), composta por elementos vindos do Uganda, Burundi, Djibouti, Quénia e Etiópia.
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