Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, o número total de vítimas mortais aumentou para 31.112 e o número de feridos para 72.760 pessoas, desde 07 de outubro do ano passado.
De acordo com as mesmas fontes, citadas pela agência Wafa, pelo menos 16 civis, na maioria crianças e mulheres, foram mortas ao início da noite de domingo num bombardeamento no qual dezenas de outras pessoas ficaram feridas, no norte da cidade de Gaza.
Dez outros civis, incluindo crianças e mulheres, foram mortos durante a noite após um ataque a uma casa no bairro de Tal Al-Hawa, cidade de Gaza, de acordo com fontes da emergência médica que transportaram os corpos para o Hospital Al Shifa.
A Wafa refere que um número desconhecido de civis foi vítima de um outro bombardeamento que atingiu uma casa no bairro de Zaytun, na zona onde o Exército israelita anunciou há uma semana o fim de uma operação militar “direcionada”.
Entretanto, fontes militares de Israel afirmaram hoje ter morto cerca de “15 membros das milícias” no centro da Faixa de Gaza “em combates corpo a corpo”, apoiados pela Força Aérea.
Israel indicou também que se registaram “ataques seletivos” na zona de Khan Younis, sul do enclave.
“Na zona de Hamad, no sul da Faixa de Gaza, as forças especiais israelitas efetuaram buscas dirigidas a várias residências utilizadas para ‘atividades terroristas’, detiveram operacionais do Hamas e localizaram armas, munições e equipamento militar adicional”, indica um comunicado militar israelita difundido hoje.
Em pouco mais de cinco meses de guerra, pelo menos 25 pessoas, na maioria crianças, morreram de subnutrição e falta de água, enquanto cerca de dois milhões de habitantes de Gaza foram deslocados à força.
Cerca de 60% das infra estruturas de Gaza foram danificadas ou destruídas, segundo as Nações Unidas.
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