Na segunda-feira, o diretor do Instituto de Ciências Forenses guatemalteco, Fanuel Garcia, disse que apenas 17 das 69 vítimas mortais foram até ao momento identificadas.
Fanuel Garcia explicou que as autoridades estão a tentar identificar os corpos através de testes de ADN e através de outros meios.
O responsável acrescentou ainda que a falta de eletricidade na região torna as buscas, durante a noite, praticamente impossíveis.
O vulcão, situado a oeste da Cidade da Guatemala, entrou em violenta erupção no domingo, cobrindo as aldeias circundantes de cinzas incandescentes e lava, dando pouco tempo aos residentes nas imediações para fugir.
De acordo com a agência de gestão de desastres, CONRED, pelo menos 46 pessoas ficaram feridas.
As autoridades indicaram que mais de 3.200 pessoas de povoações na zona foram retiradas das habitações devido à queda das cinzas, que afetam uma área com perto de 1,7 milhões de pessoas.
O Instituto de sismologia guatemalteco anunciou que o vulcão, de 3.763 metros de altura, está a voltar à atividade normal, mas advertiu que as ravinas, de até 80 metros de profundidade, estão cheias de matéria vulcânica, não excluindo a ocorrência de uma nova erupção.
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