Esta é a sequência mais mortífera no conflito israelo-palestiniano desde em agosto de 2022, quando um surto de violência entre o exército israelita e a Jihad Islâmica em Gaza, matou pelo menos 49 palestinianos, incluindo combatentes, mas também civis, em três dias.

O exército israelita anunciou hoje que estava a realizar ataques na Faixa de Gaza em resposta ao disparo de foguetes a partir do enclave palestiniano. Nesta fase, não foram relatadas quaisquer baixas.

Na quinta-feira, nove palestinianos foram mortos em Jenin, num ataque israelita apresentado pelo exército como uma operação contra ativistas islâmicos no campo de refugiados nesta cidade do norte da Cisjordânia ocupada.

A Autoridade Palestiniana denunciou “um massacre” e anunciou o fim da cooperação em matéria de segurança com Israel, pela primeira vez desde 2020.

O Departamento de Estado norte-americano disse lamentar a decisão, afirmando ser “muito importante que as partes mantenham e aprofundem a sua coordenação de segurança”.

O chefe da diplomacia dos EUA, Anthony Blinken, deverá visitar Israel e a Cisjordânia na segunda e terça-feira para salientar, segundo Washington, “a necessidade urgente de tomar medidas de desescalada”.

A ONU não tem registo de um número de mortes tão elevado numa única operação israelita na Cisjordânia desde que começou a acompanhar as baixas no conflito israelo-palestiniano, em 2005.

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