Segundo a televisão pública NHK, 300 pessoas ficaram feridas e cerca de 40 estão desaparecidas.

Várias pessoas foram dadas como desaparecidas num enorme deslizamento de terra que envolveu as casas numa avalanche de terra, pedras e madeira, em Atsuma, uma localidade de montanha na ilha de Hokkaido.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que 25 mil soldados e outros funcionários foram enviados para a região de forma a ajudarem nas operações de resgate.

Cinco corpos foram encontrados entre os escombros.

 Já o órgão regulador nuclear do Japão deu conta de que a central nuclear de Tomari, em Hokkaido, recorreu a geradores de emergência para arrefecer o combustível, depois do corte de energia que afetou Hokkaido.

O terramoto ocorreu a 62 quilómetros a sudeste da capital regional, Sapporo, a 40 quilómetros de profundidade, apenas dois dias depois de um tufão ter devastado a região oeste de Osaka.

Uma réplica de magnitude 5,3 foi registada alguns momentos depois em Hokkaido.

A Agência Meteorológica do Japão alertou sobre uma ligeira mudança no nível do mar nas áreas costeiras após o terramoto, mas não emitiu um aviso de tsunami.

Sem energia elétrica

Segundo a Hokkaido Electric Power, 2,95 milhões de residências estão sem eletricidade na sequência do tremor, que paralisou a atividade em todas as fábricas da região.

O fornecimento de energia deve ser retomado de forma progressiva, informou o ministro da Indústria, Hiroshige Seko.

O terramoto também perturbou o funcionamento dos transportes ferroviários e aéreos. O aeroporto de Sapporo Chitose cancelou todos os voos, segundo a agência de notícias Kyodo.

As autoridades alertaram para o risco de novos tremores: "Fortes abalos secundários ocorrem geralmente nos dois, ou três, dias seguintes", disse Toshiyuki Matsumori, encarregado de vigilância de tsunamis e terramotos da agência meteorológica.

[Notícia atualizada às 14h25]