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Na plataforma Telegram, os serviços de emergência ucranianos informaram das mortes e dos feridos do ataque, referindo também um incêndio no último andar de um edifício administrativo no distrito de Pechersk, onde se encontram os edifícios governamentais, incluindo os gabinetes dos ministros.
A agência Associated Press, presente no local, referiu a presença de uma coluna de fumo do telhado do edifício, mas não detalhou se esta resultou do ataque de drones.
Até à data, a Rússia evitou atingir edifícios governamentais no centro da capital da Ucrânia.
Destroços de drones russos atingiram edifícios residenciais de quatro andares nos distritos de Sviatoshynskyi e Darnytskyi, em Kiyv, de acordo com o presidente da câmara, Vytaly Klitschko.
O ataque de domingo é o segundo ataque em massa com drones e mísseis russos a atingir a capital ucraniana num período de duas semanas.
Na região de Sumy (nordeste), perto da fronteira, um ataque russo lançado durante a madrugada fez um morto e vários feridos, incluindo uma criança de nove anos, informou o governador militar regional, Oleg Grygorov, no Telegram.
As autoridades das regiões de Zaporizhzhia (sudeste) e Kryviy Rig (leste), de onde é natural o Presidente Volodymyr Zelensky, também registaram bombardeamentos que resultaram em feridos.
De recordar que ontem que Zelensky rejeitou a proposta do homólogo russo, Vladimir Putin, para um encontro presencial em Moscovo, afirmando que Putin "pode vir a Kiev" se quiser realmente construir pontes e negociar o fim da guerra.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
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