Este envio faz parte da "mudança de postura das forças americanas na região" e tem como objetivo "enfrentar as ameaças apresentadas pelo Irão e pelos grupos pró-Irão", afirmou o comando militar americano para o Médio Oriente (Centcom), sem mencionar a localização das aeronaves.

O Pentágono anunciou na semana passada o reforço da sua presença militar na região, com mais navios de guerra e aviões de combate.

No início desta semana, sete americanos ficaram feridos numa operação com rockets contra uma base militar no Iraque, atribuído por Washington a um grupo pró-Irão. O ataque ocorreu poucos dias após a morte de quatro combatentes iraquianos pró-Irão num ataque americano.

Teerão e os seus aliados regionais no Líbano, Iraque e Iémen ameaçaram Israel com represálias armadas desde o assassinato, em 31 de julho, na capital iraniana, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, e de Fuad Shukr, líder militar do Hezbollah, grupo libanês pró-Irão, morto um dia antes num ataque israelita perto de Beirute.

Israel não fez comentários sobre a morte de Haniyeh, que foi substituído no Hamas pelo seu principal dirigente em Gaza, Yahya Sinwar.

Sinwar é acusado por Israel de ser o autor intelectual do ataque lançado em 7 de outubro pelo Hamas em solo israelita, que deixou 1.198 mortos, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais israelitas.

Em represália, Israel iniciou uma ofensiva na Faixa de Gaza que já matou 39.699 pessoas, também em sua grande maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, que controla o território palestiniano.