De acordo com a Petróleo Brasileiro (Petrobras), todos os negócios que não estejam já concluídos foram suspensos e serão revistos para decidir se serão ou não incluídos na nova lista de ativos a alienar.
O maior negócio a ser, para já, cancelado, foi a venda da rede de venda de combustíveis BR Distribuidora, para além da possível alienação de poços de petróleo quer ao largo do Brasil, quer em terra, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
No princípio deste mês a auditoria judicial em curso tinha forçado a empresa a ser mais transparente na seleção dos parceiros comerciais e das propostas de negócio antes de continuar com a estratégia de alienação de ativos não estratégicos adotada para reduzir a dívida empresarial, a maior de qualquer petrolífera à escala mundial.
Só no ano passado a companhia liderada por Pedro Parente vendeu ativos no valor de 13,6 mil milhões de dólares, recolhendo o elogio dos investidores.
No final do mês passado, a Petrobras apresentou um prejuízo líquido de 4,4 mil milhões de euros, o que torna 2016 no terceiro ano consecutivo em que a Petrobras apresentou resultados negativos.
No ano anterior, a estatal brasileira registou um prejuízo de 34,8 mil milhões de reais (10,4 mil milhões de euros), enquanto em 2014 as perdas da empresa chegaram a 21,6 mil milhões de reais (6,4 mil milhões de euros).
O endividamento líquido da companhia caiu 20%, passando de 392 mil milhões de reais (117,4 mil milhões de euros) em 2015 para 314 mil milhões de reais (94 mil milhões de euros) no final de 2016.
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