Em comunicado, o partido considera “muito preocupantes os resultados eleitorais de domingo”, desde logo porque o PEV não conseguiu obter representação parlamentar, “o que deixa de fora da Assembleia da República a resposta ecologista que é premente na atualidade”.
O PEV lamenta também a “expressiva maioria de deputados de direita e de extrema-direita eleitos, anunciando tempos muito complexos para a democracia, para os direitos sociais ou para fazer face aos desafios ambientais que estão colocados”.
“Tendo ficado longe de eleger deputados à Assembleia da República, o PEV não baixará os braços e continuará com a sua ação constante junto das populações, da realidade concreta, pela biodiversidade e pelos recursos naturais, pelas respostas eficazes ao problema das alterações climáticas, pela democracia e pelos valores de Abril”, lê-se.
No comunicado, PEV saúda os militantes, ativistas e simpatizantes da CDU que participaram na sua “grandiosa campanha eleitoral”, considerando que foi “de intenso esclarecimento” e “de grande proximidade” da população, apesar de não ter conseguido “suplantar um forte silenciamento e condicionamento diariamente presente na comunicação social”.
“Saudamos os deputados do PCP eleitos pela CDU, certos do seu papel decisivo e combativo em matérias fundamentais num contexto que se adivinha de enorme instabilidade”, refere-se.
O PEV valoriza ainda “a maior afluência às urnas, da qual resultou uma significativa descida da abstenção face aos últimos atos eleitorais”.
Nas eleições legislativas de domingo, o PEV não conseguiu recuperar a representação parlamentar que tinha perdido em 2022. A CDU, coligação que integra o PCP e o PEV, obteve quatro deputados - contra seis há dois anos -, todos eles comunistas.
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