Esta posição foi assumida por António Costa em entrevista à TVI, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, e que foi conduzida pelos jornalistas Sérgio Figueiredo e Judite de Sousa.
Na entrevista, o líder do executivo foi interrogado sobre o grau de consenso que teve o processo que conduziu à não renovação do mandato de Joana Marques Vidal no cargo de procuradora-geral da República e respondeu: "Houve um absoluto consenso entre o Governo e o Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa], o que, aliás, contrasta com o que tinha acontecido no passado", disse.
António Costa fez depois questão de referir que os dois últimos procuradores-gerais da República, Joana Marques Vidal e Pinto Monteiro, "foram fruto de recusas de propostas anteriores feitas pelos governos de Passos Coelho e de José Sócrates, respetivamente.
Sobre Joana Marques Vidal, o primeiro-ministro considerou que a atual procuradora-geral da República "é mesmo uma pessoa feliz por ser a primeira que cessa funções, não manchando o seu mandato com críticas, mas só com elogios".
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