“O CDS teve oportunidade de dizer, várias vezes, que em equipa vencedora não se deve mexer e por isso fomos sempre favoráveis à recondução da atual procuradora, Joana Marques Vidal, pelo trabalho que fez, pelo mandato que desempenhou, por ter demonstrado sempre independência, isenção, imparcialidade e estar acima de qualquer pressão”, anunciou Assunção Cristas.
À chegada à Quinta da Pacheca, em Lamego, a líder centrista defendeu que “deveria ter havido mais audições, aos partidos”.
Cristas lembrou que desde 2010 que o CDS defende que “deve haver um maior escrutínio nestas escolhas, nomeadamente, através de audições públicas a realizar no parlamento”.
“Sabemos que isso precisa de uma revisão constitucional e, certamente, nos estudos que estamos a fazer para a reforma da Justiça esse aspeto será considerado, de novo, como uma proposta do CDS”, assumiu.
Sobre a nova procuradora e tendo em conta que pertencia à equipa de Joana Marques Vidal, Assunção Cristas disse esperar “que possa continuar esse espírito que foi o espírito protagonizado pela doutora Joana Marques Vidal e, portanto, ter um perfil de isenção, de independência e de imparcialidade” e desejou “que corra tudo muito bem e que possa desempenhar um bom trabalho”.
Assunção Cristas falava aos jornalistas antes de dar início a uma visita a uma quinta da região demarcada do Douro para participar na vindima e no pisar das uvas no lagar e, nesse sentido, disse que era para isso que se encontrava em Lamego, recusando-se assim a comentar outros temas da atualidade.
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