Fonte da PGR adiantou à agência Lusa que “se confirma a instauração” de um inquérito.
Os dois tripulantes do avião ligeiro, que esta tarde colheu mortalmente duas pessoas na praia de São João, durante uma aterragem de emergência, ficaram com termo de identidade e residência e serão ouvidos na quinta-feira pelo Ministério Público, disse anteriormente o capitão do Porto de Lisboa, Paulo Isabel.
As vítimas mortais são uma menina de oito anos e um homem de 56 anos.
De acordo com o capitão do Porto de Lisboa, uma procuradora do Ministério Público vai na quinta-feira ouvir os dois tripulantes, que já estiveram a ser interrogados pela Polícia Marítima.
Segundo o mesmo responsável, correm dois processos em paralelo: um de natureza judicial, no âmbito do Ministério Público, e outro de natureza técnica, levado a cabo pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários.
O Cessna 152, que realizava um voo de treino, descolou de Cascais com destino a Évora, tendo reportado à torre de controlo do Aeródromo Municipal de Cascais, cerca de cinco minutos após a descolagem, uma falha no motor, tendo o piloto dito que "iria aterrar na praia".
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