"Há um reforço de policiamento a todos os níveis. Acho que não teremos riscos de maior. Está tudo controlado. Aqui o grande risco não é o concelho. O grande risco é termos 600 mil pessoas por dia em Gaia e 400 mil no Porto. Portanto é um milhão de pessoas concentradas num núcleo que tem de estar absolutamente reservado", disse o autarca à margem da reunião de câmara que se realizou esta tarde.

Eduardo Vítor Rodrigues falou em "dispositivo de segurança impecável" que "mobiliza toda a gente", enumerando os bombeiros, polícia municipal, PSP e polícia de investigação e explicou que o plano foi fechado em articulação entre as Câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia.

A Red Bull Air Race decorrerá sobre o rio Douro, com os aviões a sobrevoar a cerca de 370 quilómetros por hora as margens do Porto e Gaia, tendo como limites as pontes Luís I e Arrábida.

De acordo com informação já divulgada, o público vai poder acompanhar a ação nas margens do Douro em áreas de acesso livre, onde serão montados ecrãs gigantes.

Além do traçado no rio, a iniciativa contará com um aeroporto temporário para a corrida no Parque da Cidade, que estará aberto não público em períodos específicos, para que seja possível ver de perto os aviões e conhecer os pilotos.

"[Está previsto o] fechamento de zonas de acesso de público mais massificado, um fechamento que não é feito apenas com redes ou grades mas com estruturas de betão de quatro toneladas e meia para evitar qualquer tipo de risco. Trata-se de evitar o que temos visto em outras cidades que é a utilização de um veículo que aparentemente é um meio de locomoção e se transforma numa arma", disse Eduardo Vítor Rodrigues.

Esta corrida entre aviões de acrobacia que têm como missão cumprir um percurso entre obstáculos insufláveis sobre o Douro no menor tempo possível, estreou-se em Portugal no Porto, em 2007.

Eduardo Vítor Rodrigues também adiantou que aproveitou as reuniões realizadas com a Proteção Civil para "tratar assuntos internos de Gaia sobre zonas com maior afluência", referindo-se à zona de beira-rio, centro histórico e Jardim do Morro.

"O esquema de rua interrompida [na beira-rio] é para ficar", referiu o autarca que também decidiu colocar videovigilância em várias zonas, algo que admitiu que não lhe agrada por completo mas tem caráter "preventivo" pois serve, por exemplo, para "desincentivar os carteiristas", entre outros casos.

O autarca aproveitou mesmo para pedir "cautela às pessoas" e disse que a videovigilância pode ser alargada, numa fase posterior, a outras zonas específicas do concelho como centralidades ou bairros sociais.

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