O acordo congrega uma melhoria de remuneratória ou ao tempo da progressão das carreiras e um revisitamento da portaria da avaliação de serviço, quer na PSP quer na GNR afirmou o responsável sindical.

Bruno Pereira considerou ainda assim que se trata de uma "melhoria meramente secundária porque não aproveita todos os polícias na portaria que regula os serviços remunerados e uma série de outras questões", adverte.

"Inúmeras propostas foram colocadas em cima da mesa e enviadas a este Ministério e aos anteriores, relativamente a estas matérias", recorda sublinhando que "os próprios suplementos, quer de comando, de patrulha, de turno, de piquete, estão por rever desde 2009. As carreiras mantêm-se imóveis." - sustentou.

"Eu quero acreditar que seja algo mais do que uma mera reunião" - considera afirmando que não iria classificá-lo como acordo como histórico, como fez a ministra da Administração Interna. "Poderia ser histórico se fosse um bocadinho mais além, pelo menos para nós, por isso é que o apelidamos meio acordo".

"Não é um dia histórico, porque ainda assim fica aquém, ligeiramente aquém, daquilo que foi o valor que nós acertámos, que consideríamos razoável. Depois de muito ponderar e após avaliarmos os prós e contras, consideramos que aceitar este novo acordo neste momento seria importante para poder desbloquear também aquilo que é necessariamente importante fazer" continuou Brunmo Pereira à saíde da reunião com o Governo.

Questionado pelos jornalistas acerca do recurso ao Tribunal Constitucional, o porta-voz da plataforma afirma que é um direito "perfeitamente" mas que terá de "pensar". "Uma coisa é pensar no futuro, outra coisa é pensar no momento. E, no momento, nós consideramos que este meio-acordo era razoável para aceitar."