“Nós partimos do princípio, e fizemo-lo desde o início, que se tratou de um ataque visando diretamente o autocarro”, declarou Gregor Lange, em conferência de imprensa.
O porta-voz confirmou a informação avançada pela procuradoria de Dortmund, que revelou que uma carta foi encontrada perto do local das explosões, mas especificou que a sua autenticidade está “em processo de verificação”.
Uma responsável da procuradoria, Sandra Lücke, indicou que uma investigação por “tentativa de homicídio” foi aberta e sublinhou que ainda é demasiado cedo para determinar a motivação das explosões.
A procuradora certificou também que um quarto objeto “semelhante a um explosivo” foi encontrado nas proximidades do local do ataque, mas os investigadores ainda não conseguiram determinar se é um explosivo e se está relacionado com as três explosões anteriores.
Citando fontes policiais, a agência noticiosa alemã DPA avançou, ao início da noite, que, neste ponto da investigação, não existe “qualquer elemento” que sugira que o ataque ao autocarro em que seguia a equipa alemã teve origem terrorista.
De acordo com a AFP, que recolhe as informações da DPA, a polícia não usa a palavra atentado para descrever o incidente, mas sim “ataque grave com explosivos”.
Três explosões atingiram hoje o autocarro do Borussia Dortmund, quando a equipa se dirigia para o seu estádio para defrontar os franceses do Mónaco na primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões, com o defesa espanhol Marc Bartra a ficar ferido no pulso direito.
O jogo acabou por ser adiado para as 17:45 (horas de Lisboa) de quarta-feira.
Fonte da polícia disse que foram usadas três cargas explosivas quando o autocarro estava a sair da unidade hoteleira onde estava concentrada para rumar ao seu estádio, situado a cerca de dez quilómetros.
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