“É normal a Guardia Civil, nossa congénere, apoiar-nos, com patrulhamento conjunto, em diversos locais do país onde se verifica um grande fluxo, nomeadamente de cidadãos espanhóis”, disse à agência Lusa o major Bruno Marques.

Referindo que “este patrulhamento conjunto tem acontecido em diversos pontos do país”, Bruno Marques adiantou que, “pela primeira vez”, a GNR vai contar com “este patrulhamento em Fátima”.

O porta-voz da GNR referiu que Espanha "é um dos principais países que visita Portugal”, devido, “naturalmente, à proximidade”.

“Aqui em Fátima é comum muitos peregrinos de nacionalidade espanhola”, justificou, explicando que esta iniciativa estende a colaboração entre a GNR e a Guardia Civil já feita noutros locais do país.

Bruno Marques acrescentou que a própria GNR patrulha em Espanha, exemplificando com o acompanhamento de estudantes portugueses que se deslocam àquele país.

“No verão, muitos portugueses também visitam o sul de Espanha e é normal encontrar patrulhas conjuntas”, afirmou, apontando, ainda, as zonas fronteiriças dos dois países em que festas têm a presença de portugueses e espanhóis.

Centenas de militares e dezenas de viaturas da GNR já se encontram em Fátima para a primeira grande peregrinação do ano ao santuário.

Entre as valências estão as operações especiais, proteção e socorro, patrulhamento ciclo e a cavalo, cinotecnia, inativação de explosivos, 'tourist support patrol', trânsito, patrulhamento territorial e intervenção.

Francisco é o quarto papa a visitar Fátima, na sexta-feira e no sábado, para canonizar os pastorinhos Francisco e Jacinta, no centenário das “aparições”, em 1917.

O papa tem encontros previstos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, logo à chegada, e com o primeiro-ministro, António Costa, no dia 13.

Os anteriores papas que estiveram em Fátima foram Paulo VI (1967), João Paulo II (1982, 1991, 2000) e Bento XVI (2010).