Segundo a revista Sábado, o presidente demissionário do sistema de saúde dos funcionários público (ADSE), Carlos Liberato Baptista, está a ser investigado por suspeitas de corrupção, que resultam de uma denúncia que chegou ao Ministério Público sobre alegados pagamentos encobertos como contrapartida para a assinatura de convenções entre a ADSE e clínicas privadas.
Carlos Liberato Batista demitiu-se em abril, alegando “motivos pessoais”, dias antes de a TVI emitir uma reportagem que levantou suspeitas sobre a sua gestão na Associação de Cuidados de Saúde da antiga Portugal Telecom.
Ministério Público disse, no início de maio, que estava a decidir se iria realizar uma auditoria ao subsistema de saúde dos funcionários públicos, como tinha sido pedido por Carlos Baptista.
“O Ministério Público encontra-se a recolher elementos com vista a decidir se há procedimentos a desencadear no âmbito das respetivas competências”, informou na altura o MP, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
Carlos Liberato Baptista tinha pedido à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) uma auditoria ao tempo em que presidiu ao subsistema de saúde dos funcionários públicos.
A Lusa tentou contactar Carlos Batista, mas não foi possível em tempo útil.
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