A Polícia Judiciária explicou em conferência de imprensa que a bebé não nasceu no hospital de Faro, mas sim num hospital privado. Contudo, estava depois nesta unidade hospitalar quando foi raptada.

Não há ainda dados sobre quem seja o homem que esteve envolvido no rapto, mas é uma "pessoa do círculo" da mãe da criança.

Foi ainda explicado que, "da parte do hospital, a criança não está sujeita a qualquer vigilância policial", pelo que "qualquer momento de distração" poderia ter permitido que se levasse a bebé.

Segundo a CMTV, a bebé foi retirada da mãe à nascença, devido a consumo de drogas. Não seria o primeiro filho retirado a esta mulher.

Em comunicado, a PJ adiantou que o recém-nascido, que foi localizado na madrugada de hoje, era alvo de “medida de promoção e proteção cautelar”, encontrando-se à guarda do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).

Após a sua localização, “foi de imediato salvaguardado o apoio médico através do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], que assegurou os primeiros cuidados de socorro e retorno ao hospital, onde se encontra em observação”, lê-se na nota.

Na sequência de “diligências de investigação desenvolvidas de forma ininterrupta”, a diretoria do Sul da PJ localizou e deteve o casal responsável pelo desaparecimento do bebé, com 45 e 37 anos, na zona de Faro.

Os detidos serão agora presentes à Autoridade Judiciária competente no Tribunal em Faro, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro.