Esta é segunda operação na zona desde o início da semana.
Em comunicado, a Polícia Marítima explica que durante uma operação, realizada pelo comando-local, com o objetivo de detetar, identificar e acompanhar os recetores que desenvolvem a comercialização da amêijoa japónica, foram identificadas nove pessoas, que se encontravam a efetuar o transporte dos bivalves.
Os elementos da Polícia Marítima elaboraram o respetivo auto de notícia e, como medida cautelar, apreenderam um total de 1.000 quilos de amêijoa japónica e duas viaturas.
A Polícia Marítima tem vindo a desenvolver várias ações de combate à apanha ilegal da amêijoa japónica, que, nesta altura do ano, apresenta uma maior atividade, quer dos mariscadores, quer de quem usufrui dos lucros desta atividade.
Na segunda-feira foi apreendida mais de uma tonelada de amêijoa e identificadas 530 pessoas, das quais 25 foram constituídas arguidas.
A operação desenvolvida na segunda-feira visou, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN), garantir a segurança pública dos cidadãos e habitantes locais, bem como a deteção das pessoas envolvidas nas redes de tráfico de pessoas e apanha ilegal de amêijoa no rio Tejo.
Em junho, a Polícia Marítima já tinha feito uma outra grande operação de combate a redes criminosas associadas à captura ilícita, comércio e tráfico internacional de bivalves, tendo 10 pessoas sido constituídas arguidas.
Nessa operação foram detidos três homens de nacionalidade portuguesa e um vietnamita e foram identificados 249 imigrantes, que foram retirados para um alojamento transitório.
Em causa estavam mais de dois anos de uma investigação realizada pela Unidade Central de Investigação Criminal da Polícia Marítima.
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