Os manifestantes, que se juntaram no Monumento à Democracia de Banguecoque, passaram por uma linha inicial de polícias e afastaram um autocarro que servia de barreira para tentarem chegar ao palácio real, relatou a agência de notícias Associated Press (AP).
Os canhões de água foram usados pela polícia por um período curto, não sendo claro, de acordo com a AP, que alguém tenha ficado ferido nos confrontos.
O movimento pró-democracia da Tailândia tem criado pressão para uma reforma da monarquia, organizando manifestações quase diárias.
Os protestos de hoje são a segunda ocasião em que a polícia usou canhões de água contra os manifestantes.
As manifestações, dirigidas pelo movimento estudantil, colocaram pressão suficiente sobre o Governo liderado por Prayuth Chan-ocha que pediu ao Parlamento para tratar de algumas das reivindicações.
Os manifestantes querem a renúncia de Prayuth, mudanças na Constituição tailandesa para a tornar mais democrática e reformas na monarquia que a tornem mais escrutinável.
O movimento acredita que o primeiro-ministro não tem legitimidade por ter chegado ao poder depois de uma eleição em 2019, cujas regras foram definidas a partir do poder militar.
Prayuth, enquanto líder do Exército em 2014, liderou o golpe que removeu um Governo eleito e formou uma junta militar que liderava o país até às eleições de 2019.
A reforma da monarquia é o ponto mais polémico devido à devoção que parte dos tailandeses têm pela instituição e pela lei da lesa majestade, que pune com até 15 anos de prisão quem critica a casa real.
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