Com o lema “tolerância zero”, a manifestação conjunta é organizada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), as estruturas mais representativas da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana.

Num comunicado conjunto após uma reunião realizada hoje no Porto, a ASPP e a APG referem que, na anterior legislatura, o Governo “fez promessas que não cumpriu e protelou a resolução de problemas que estão a colocar em causa não só a estabilidade das instituições, mas toda a segurança pública em Portugal”.

A ASPP e a APG sublinham que o próximo Governo “não pode escudar-se da falta de conhecimento dos problemas nem desvalorizar as promessas” feitas nos últimos quatro anos, lamentando que, até ao momento, não tenha sido dada “uma palavra sobre o futuro destas instituições”.

O presidente da APG, César Nogueira, disse à agência Lusa que foi decidido marcar a manifestação conjunta para 21 de novembro por ser uma data próxima de discussão do próximo Orçamento do Estado.

César Nogueira adiantou que há uma série de problemas na PSP e na GNR que estão por resolver, existindo “promessas por cumprir”, e esta ação, além de protesto tem também por objetivo “colocar na agenda política as forças de segurança”, uma vez que “pouco se sabe” sobre o que o atual Governo pretende para as polícias.

Nesse sentido, os polícias exigem que sejam feitas as alterações necessárias às tabelas remuneratórias da PSP e da GNR, “adequando os vencimentos de forma justa e adequada à função exercida por estes profissionais”.

“É inconcebível que um agente de autoridade ganhe apenas mais 100 euros do que o ordenado mínimo nacional”, sustentam a APG e a ASPP, avançando que é urgente também a atualização dos suplementos, criação do subsídio de risco, aplicação da lei que visa a fiscaliza das condições de saúde e segurança no trabalho.

Também o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse à Lusa que esta manifestação “é para obrigar o Governo a dizer o que pretende das forças de segurança”.

Segundo o sindicalista, nos últimos quatro anos foi “tempo de promessas e de estudos”, agora é altura de o Governo passar a ação.

O local da manifestação ainda está por decidir.

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