No dia em que são conhecidos os resultados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, a presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Maria José Fernandes, afirma que se mantém “a tendência de crescimento e os sinais inequívocos de confiança no ensino superior politécnico, reconhecido pela qualidade da formação e pelo contributo destas instituições para o país, as regiões e as empresas”.

“Os sinais de confiança saem reforçados pelo número de alunos que escolheram instituições do subsistema politécnico como primeira opção”, acrescenta citada em comunicado.

Para Maria José Fernandes, é igualmente relevante “o crescimento do número de colocados em instituições localizadas em territórios de menor densidade populacional”, promovendo o desenvolvimento económico e social destas regiões.

Com a 2.ª fase do concurso a iniciar-se em 26 de agosto, “estarão disponíveis cerca de 5.000 vagas”, representando uma nova oportunidade para os estudantes garantirem o seu lugar nos cursos politécnicos, refere o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, um órgão colegial que representa os estabelecimentos públicos de ensino superior politécnico.

Quase 50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional, número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.

Dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) indicam que nove em cada 10 (87,8%) conseguiram entrar numa das suas três primeiras escolhas, “os valores mais elevados dos últimos anos e um dos fatores mais relevantes para o sucesso académico”, sublinha a tutela.

Entre os 1.119 cursos em instituições públicas que estavam disponíveis nesta fase do concurso, 815 tiveram todas as vagas ocupadas, sobrando 4.966 lugares, a maioria (76,8%) em institutos politécnicos.