“Já comunicámos às autoridades de proteção civil marroquinas, por intermédio da Embaixada de Portugal em Marrocos, a nossa total disponibilidade para mobilizar uma equipa de busca e salvamento, […] equivalente àquela que mobilizámos para a Turquia, ou seja, com capacidades de busca e salvamento, com equipa médica, com binómio de cães, com equipas de identificação de cadáveres”, informou o ministro José Luís Carneiro.
Em declarações à agência Lusa, o ministro da Administração Interna adiantou que Marrocos ainda não pediu esse apoio, mas a disponibilidade de Portugal “é total”.
Questionado sobre o impacto deste sismo em Portugal, uma vez que foi sentido em várias localidades portuguesas, José Luís Carneiro afirmou que, “até agora, não há qualquer registo de danos ou de consequências em território português”.
O balanço do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira à noite subiu para 820 mortos e 672 feridos, dos quais 250 graves, anunciou hoje o Ministério do Interior marroquino.
A província com mais vítimas registadas é Al Haouz, a sul de Marraquexe e próxima do epicentro, com 394 mortos, segundo o balanço até às 10:00 locais (mesma hora em Lisboa), citado pela agência espanhola EFE.
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