Dos 41 países incluídos no estudo, Portugal é o terceiro com as licenças de paternidade mais longas, podendo os homens portugueses usufruir de 12,5 semanas remuneradas.
O mesmo relatório revela que muitos dos pais não gozam da totalidade da licença, sendo que em Portugal este número ronda os 60%.
Dos países referidos no relatório, oito não têm licenças de paternidade pagas - Estados Unidos, Suíça, Eslováquia, Nova Zelândia, Israel, Irlanda, República Checa e Chipre.
As mães portuguesas podem usufruir de 20 semanas após o nascimento dos filhos, um valor abaixo da média europeia, que é de 22 semanas.
Neste quadro, Portugal ocupa a 25.ª posição, sendo os Estados Unidos o único país a não apresentar uma política de licenças remuneradas para mães.
Portugal é o sétimo país onde mais crianças são matriculadas em infantários antes dos três anos, apresentando uma taxa de inscrições de 50%.
Entre os pais portugueses, apenas 4,8% admitem não fazerem uso deste serviço devido a fatores económicos, contrastando este valor com os 22% do Reino Unido ou os 17,9% de Espanha.
Já entre os três e os seis anos, 92% das crianças portuguesas frequentam a escola, sendo Portugal o 11.º país com mais crianças nesta idade a frequentar o ensino.
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