“Portugal é orgulhosamente conhecido como um país que está na vanguarda da inclusão na educação, indo mais além na promulgação de um quadro legal para a inclusão de estudantes com ou sem dificuldades na educação”, vincou o ministro na sessão de encerramento do evento paralelo à Cimeira Social, que decorre esta sexta-feira, no Porto, intitulado “Solidariedade Europeia — Nenhuma Criança deixada para trás”.

Desde 2016, acrescentou, Portugal “aumentou o investimento público na educação e na formação, ano após ano, tendo em vista sobretudo alcançar mais e melhor inclusão, mais equidade e mais sucesso educacional para todos”.

“Fizemos esforços para colocar sempre o estudante no centro do nosso trabalho e no coração das reformas que introduzimos”, frisou.

Apontando para a “promoção da igualdade de acesso” à educação como “uma missão clara” da União Europeia (UE), Tiago Brandão Rodrigues ressalvou que tal objetivo só será concretizado se se “garantir que a igualdade é uma prioridade contínua em todos os contextos escolares”.

Aliás, é “através da educação que se combate mais eficazmente a pobreza e as desigualdades”, defendeu o ministro, alertando para as desigualdades no acesso à educação, que poderão “fazer precisamente o oposto: perpetuar desigualdades e cristalizar a pobreza”.

Mas “as desigualdades não são inevitáveis”, defendeu o governante, apontando para uma “abordagem de educação inclusiva e de qualidade, que coloca os alunos, ao invés dos números, no centro do desenvolvimento educacional”.

É necessário, para isso, “construir ou renovar e equipar as escolas”, “investir mais” na educação nos sistemas de formação e envidar “todos os recursos para concretizar um único objetivo: criar um ambiente educativo favorável”, considerou.

“A chave para uma educação de sucesso não está no meu escritório, mas em cada escola, em cada sala de aula, em cada estudante e professor. Essa é a chave para garantir que nenhuma criança é deixada para trás”, sublinhou o ministro.