“Portugal olha para este acordo com muita esperança, com muita confiança e certo de que este é o passo importantíssimo para que Moçambique possa finalmente ter paz e estabilidade”, disse a governante.
A secretária de Estado portuguesa falava à margem da cerimónia de assinatura do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional, em Maputo, entre o Governo moçambicano e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Para Teresa Ribeiro, o acordo, o terceiro entre as duas partes, é definitivo, na medida em que parte considerável do entendimento já foi concretizado, numa alusão à inserção de oficiais do principal partido de oposição no exército e na polícia.
“É corolário formal de um processo que já foi iniciado há bastante tempo”, observou.
O Acordo de Paz e Reconciliação Nacional hoje assinado é o terceiro entendimento entre as duas partes, uma vez que, além do Acordo Geral de Paz de 1992, que acabou com uma guerra civil de 16 anos, foi assinado em 05 de setembro de 2014 o acordo de cessação das hostilidades militares, que terminou, formalmente, com meses de confrontação na sequência de diferendos sobre a lei eleitoral.
Após a assinatura do acordo de 2014, o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas voltaram a envolver-se em confrontos, na sequência da recusa do principal partido da oposição em reconhecer os resultados das eleições gerais.
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