“Desejo o reforço da nossa amizade e das nossas relações comerciais, o reforço do papel extraordinário que Portugal desempenha na nova rota da seda, o reforço que Portugal pode trazer da China à Europa. Queremos honrar a relação com a China secular. Que todos nós saibamos reforçar a relação de amizade, de respeito, cultural e intensa e uma relação para os próximos 40 anos”, disse Ana Catarina Mendes.

A deputada do PS, que falava na Póvoa de Varzim, distrito do Porto num evento que marca as comemorações do Novo Ano Chinês, também na qualidade de líder do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-China e para deixar aos presentes uma mensagem do Presidente da Assembleia da República, recordou alguns episódios marcantes da ligação destes dois países.

“Uma das mensagens mais importantes do senhor Presidente da Assembleia da República é a estima que tem pelo povo chinês, a estima e o respeito pelas relações seculares que Portugal e a China mantêm”, disse a socialista, enumerando que neste ano a China comemora o Ano do Porco, da Fortuna e da Saúde, mas também “importantes datas” sobre a história comum.

“Este é o ano em que nós portugueses e vocês chineses comemoramos 40 anos das relações diplomáticas de Portugal e China. E também esse momento histórico de paz, natural, sereno e de profundo respeito entre os povos que são os 20 anos da transição de Macau para a China”, adiantou.

Dirigindo-se ao presidente da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow, a deputada referiu que vivem em Portugal 23.000 chineses, considerando que este “não é um número qualquer”, porque corresponde a “cidadãos que escolheram investir, realizar os seus projetos e os seus sonhos” neste país.

Ana Catarina Mendes, que participou no jantar e espetáculo de comemoração do Novo Ano Chinês ao lado de vários empresários, autarcas e deputados, bem como do líder do PSD, Rui Rio, que foi o convidado responsável pela palestra de encerramento do evento, falou ainda da língua como “fator de coesão” entre povos.

“Não é por acaso que mais institutos Confúcio se instalam em Portugal e não é por acaso que dezenas de universidades ensinam português na China”, rematou.