De acordo com o Relatório de Farmacovigilância – Monitorização da segurança das Vacinas contra a Covid-19 em Portugal, verifica-se que as reações adversas "são pouco frequentes (cerca de 1 caso em mil inoculações) e esta relação tem-se mantido estável", considerando o número de casos de reações face ao número total de vacinas administradas.

Além das reações adversas, o documento dá conta de 68 óbitos. "Os casos de morte ocorreram num grupo de indivíduos com uma mediana de idades de 78 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal entre cada óbito e a vacina administrada, decorrendo também dentro dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa", pode ler-se.

As reações adversas mais notificadas, apontadas pelo Infarmed, são: mialgia (dor muscular), cefaleia (dor de cabeça), febre, dor no local de injeção, fadiga, calafrios, náusea, dor nas articulações, dor generalizada, tonturas, mal-estar geral, vómitos, entre outras.

"Na maioria dos casos, o desconforto causado por estas reações resolve em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e sem sequelas. Apenas as situações não resolvidas ou agravadas após esse período ou de natureza clínica mais grave poderão requer atenção médica", é referido.

No final do relatório, o Infarmed alerta para "relatos de hipotético 'efeito magnético' após administração de uma vacina contra a covid-19", referindo que "estes relatos não têm qualquer fundamentação científica".

"As vacinas contra a covid-19 não contêm ingredientes que possam produzir um campo eletromagnético no local da injeção ou em qualquer outra parte do organismo. Todas as vacinas contra a covid-19 são isentas de metais como ferro, níquel, cobalto, lítio ou ligas raras, bem como de quaisquer produtos de fabrico eletrónico, como aparelhos de microeletrónica, elétrodos, nanotubos de carbono ou nanofios semicondutores", é explicado.

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