Uma equipa do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) irá deslocar-se a Malta para avaliar os migrantes e garantir o acolhimento de 30 em Portugal, “o mais rapidamente possível, [já] nas próximas semanas”, disse o governante.

Apesar de Portugal se mostrar disponível para acolher migrantes, o Governo defende uma solução europeia integrada para responder ao desafio dos fluxos de migrantes que chegam à Europa através do Mediterrâneo.

“Entendemos que deve haver uma posição estável de nível europeu envolvendo todos. Não podemos andar aqui de solução ‘ad hoc’ em solução ‘ad hoc’ sempre que um navio está à deriva no Mediterrâneo”, acrescentou o ministro.

A maioria (73) dos 141 imigrantes a bordo do “Aquarius” são menores de idade e 70% são naturais da Somália e da Eritreia, mas também há cidadãos do Bangladesh, Camarões, Gana, Costa do Marfim, Nigéria, Marrocos e Egito.

O navio "Aquarius" é uma embarcação das organizações não-governamentais SOS Méditerranée e Médicos Sem Fronteiras (MSF).

As 30 pessoas que viajavam no navio humanitário “Lifeline” encontram-se em Portugal desde finais do mês passado, estando a decorrer os procedimentos para a vinda de mais 50 migrantes de duas embarcações que atracaram em Itália, também em julho.