As conclusões são de uma sondagem da Aximage para TSF-JN-DN e evidenciam alguma fadiga dos portugueses — à qual nem o Presidente da República escapa.
A avaliação de desempenho de Marcelo Rebelo de Sousa caiu 15 pontos percentuais (pp). 70% dos inquiridos fazia uma avaliação positiva do desempenho do Presidente em junho, mas esse valor caiu para 55% este mês.
Para António Costa a queda foi de 20 pp em quatro meses: Se em março reunia uma avaliação positiva a rondar os 61%, agora o valor cai para 41%.
Quando se compara o grau de confiança que os portugueses têm nos dois intervenientes, 51% diz que confia mais em Marcelo do que em Costa e 73% consideram mesmo que o Presidente da República devia ser mais exigente com o governo socialista.
Quando questionados sobre a eventualidade de uma remodelação governamental, 81% dos inquiridos defenderam que esta deve avançar. 44% consideram mesmo que devia ser antes das autárquicas, 23% acham que pode ser depois e apenas 18% remete alterações no Executivo para depois da aprovação do próximo Orçamento do Estado.
E por onde começar as mexidas? Eduardo Cabrita (78%), seguido de Marta Temido (29%) e Tiago Brandão Rodrigues (20%).
Ainda assim, 75% dos inquiridos acreditam que esta legislatura vai chegar até ao fim.
Apesar de ter caído a pique a confiança em Costa, a avaliação sobre a atuação da oposição não é melhor: 50% dos portugueses dão nota negativa à oposição, num aumento de 11 pp face ao mês passado.
Rui Rio todavia sai reforçado como a "principal figura da oposição", segundo 33% dos inquiridos, seguido de André Ventura (27%).
Esta sondagem decorreu entre os dias 10 e 12 de julho e foram recolhidas 763 entrevistas entre maiores de dezoito anos residentes em Portugal.
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