PP "ganhou" com demissão de Sánchez, diz Alberto Gárzon

O líder da Esquerda Unida, Alberto Garzón, considerou hoje que com a demissão do secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, depois de perder a votação no comité federal para um congresso extraordinário, o PP “ganhou”.

epa05516345 Leader of Spanish socialist party PSOE, Pedro Sanchez, delivers a speech during the second day of the investiture debate at the Lower House in Madrid, Spain, 31 August 2016. The Spanish Parliament holds the investiture debate in which MPs will vote in favour or against acting Prime Minister and leader of the People's Party (PP), Mariano Rajoy, after he managed the most number of votes but without the necessary majority to form Government on second elections last June. Forecasts are that Rajoy will not receive enough support to be chosen as Prime Minister forcing third general elections, despite his party's agreement with Spanish party Ciudadanos. EPA/CHEMA MOYA

Garzón fez esta afirmação na sua conta da rede social 'twitter' depois de Sánchez ter anunciado esta tarde a sua demissão.

“O PP ganhou a votação na rua Ferraz”, escreveu Garzón.

Pedro Sánchez apresentou hoje a sua demissão de secretário-geral do PSOE depois de a sua proposta para realizar um congresso extraordinário do partido em novembro ter sido recusada por uma maioria de membros do comité federal reunido em Madrid.

A demissão tem lugar depois de uma reunião de mais de 11 horas, muito tensa, que começou às 09:00 (08:00 de Lisboa).

Os socialistas espanhóis reuniram-se hoje para apreciar a proposta de Pedro Sánchez de eleger um novo secretário-geral este mês e fazer um congresso extraordinário em novembro.

A proposta enfrentou a oposição do setor crítico que, acabou por se constatar, ser maioritário, que também queria a convocação de um congresso, mas ordinário, apenas para depois da formação de um novo Governo em Espanha.