Segundo dados da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), hoje divulgados, no terceiro trimestre, “comparando com o trimestre homólogo, houve uma subida do preço em 39,7 cêntimos/kg (+19,5%)”, no butano em garrafas, de 2,036 euros/kg (euros por quilograma) para 2,433 euros/kg.
No entanto, comparando com o trimestre anterior, verificou-se uma descida de 20,2 cêntimos/kg (-7,7%).
“Conclui-se que, no terceiro trimestre de 2022, o principal fator para a descida do PMVP do butano em garrafas face ao trimestre anterior foi a descida das cotações (-20,7 cent/kg) que absorveu a subida dos custos médios de Armazenagem Distribuição e Comercialização (+4,2 cent/kg). O IVA desceu 3,8 cent/kg, derivado da descida do PMVP”, apontou a Apetro.
Já o PMVP do propano a granel, um sistema de abastecimento de gás de petróleo liquefeito (GPL) através de cilindros, subiu 59,5 cêntimos/kg (+34,7%), face ao mesmo trimestre do ano passado, de 1,713 euros/kg para 2,308 euros/kg.
Comparativamente ao trimestre anterior, o propano a granel desceu 1,7 cent/kg (-0,7%).
Verifica-se que o principal fator “para a descida do PMVP do propano a granel durante o terceiro trimestre de 2022 foi a descida da cotação (-3,4 cent/kg), que absorveu a subida dos custos médios de Armazenagem Distribuição e Comercialização (+2,0 cent/kg). O IVA desceu 0,3 cent/kg, derivado da descida do PMVP”, explicou a associação das petrolíferas.
No período em análise, verificou-se um aumento dos custos de armazenagem, distribuição e comercialização (ADC) em 4,2 cêntimos/kg e 2,0 cêntimos/kg, respetivamente.
“Estes aumentos da ADC, que se seguiram a diminuições no trimestre anterior, refletem o atraso com que as alterações das cotações se refletem nos preços, devido à longa cadeia de valor do GPL, nomeadamente o embalado, e também ao facto de apenas dispormos da publicação de valores mensais, pela DGEG [Direção-Geral de Energia e Geologia]”, apontou a Apetro.
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