“Esperávamos algum 'camarada cassete' a repetir as mesmas coisas sobre Cuba ou o PREC (Processo Revolucionário em Curso), há 40 anos, e aparece o 'camarada de plástico', um político que de valor apenas tem o ser jovem e bem-parecido”, disse, em declarações à Agência Lusa.
O deputado único do Chega já tinha recorrido a epítetos depreciativos para com as candidatas presidenciais Ana Gomes (diplomata e ex-eurodeputada socialista) e Marisa Matias (eurodeputada do BE), respetivamente, “candidata cigana” e “candidata marijuana”.
“João Ferreira apresenta-se hoje às eleições presidenciais, uma clara terceira ou quarta escolha, atrás de nomes como o do líder, Jerónimo de Sousa, ou do ex-sindicalista Arménio Carlos. Certamente que estes se recusaram ao combate e deixaram Ferreira a travar sozinho o combate impossível para o PCP”, acrescentou Ventura.
O eurodeputado comunista, também vereador na Câmara Municipal de Lisboa, já foi o eleito pelo PCP para cabeça de lista ao Parlamento Europeu em duas ocasiões, assim como para primeiro candidato da lista à autarquia da capital, possuíndo assim larga experiência de campanhas eleitorais.
A seis meses do fim do mandato do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, são já oito os pré-candidatos ao seu lugar no Palácio de Belém.
Além de Ventura, Ferreira, Ana Gomes e Marisa Matias, colocaram-se na corrida o advogado e fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan Gonçalves, o líder do Partido Democrático Republicano (PDR), Bruno Fialho, Vitorino Silva (mais conhecido por Tino de Rans) e o ex-militante do CDS-PP Orlando Cruz.
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