“Nunca houve divergências que não sejam o funcionamento normal da democracia, são divergências normais que acontecem ao longo de oito anos”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava aos jornalistas, no Monte Sobral, em Alcáçovas, freguesia alentejana onde os Capitães de Abril se reuniram pela primeira vez, há 50 anos, após ter sido questionado sobre o regresso da convergência entre Belém e São Bento.

Marcelo Rebelo de Sousa participou hoje, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa, na cerimónia de evocação dos 50 anos da criação do Movimento dos Capitães.

O chefe de Estado sustentou que “em termos institucionais o Estado português é um”.

Referindo-se especificamente ao apoio português disponibilizado a Marrocos, abalado na sexta-feira por um terramoto que causou centenas de mortos e feridos, Marcelo Rebelo de Sousa disse que Portugal “em política externa, como em política interna, no fundamental é exemplar” e que “a convergência e a eficácia é total”.