
Numa nota na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa assinala que José António Saraiva, para além da atividade como arquiteto, dedicou-se à história, sobretudo a história política contemporânea e "teve um papel muito importante durante certo período da vida do Expresso, como analista político, como cronista histórico e como diretor de publicações".
"É impossível contar o período das décadas de 80 e 90 sem mencionar o seu contributo, herdeiro de uma linhagem familiar também muito rica, em que avultam seu pai António José Saraiva e seu tio José Hermano Saraiva", considerou o Presidente da República, manifestando tristeza pela morte do arquiteto.
José António Saraiva, ex-diretor do Expresso e cronista do Sol, morreu hoje aos 77 anos, vítima de doença prolongada, confirmou hoje à Lusa um amigo.
Nascido em 1948 em Lisboa, José António Saraiva (JAS) assumiu a direção do semanário Expresso na década de 80 do século passado e foi o diretor que esteve mais anos à frente do título, no total de 22 anos.
Posteriormente, abandonou o Expresso para fundar o semanário Sol.
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