Numa nota publicada na página da Presidência da República, o chefe de Estado enalteceu o “homem da Igreja e do Jornalismo, com uma carreira de décadas no Jornal de Notícias e na Rádio Renascença” e “fundador da Voz Portucalense”.

“O padre Rui Osório, desde há muito um amigo pessoal, foi também um combatente pela Liberdade, discípulo de D. António Ferreira Gomes, perseguido pela Polícia Política antes do 25 de Abril”, observou.

No livro “O Senhor escreva connosco”, por ocasião do 50.º aniversário da sua ordenação, o cónego “agradeceu ao Espírito Santo o dom da Comunicação”.

“Um dom que pôs ao serviço do bem comum e que fica na memória dos seus leitores e ouvintes, dos paroquianos da Foz Velha, dos amigos”, elogiou.

O Presidente da República, na mesma nota, “envia a todos, bem como à família, os seus mais sentidos pêsames”.

O jornalista e cónego Rui Osório morreu hoje aos 77 anos. O funeral está agendado para as 15:00 de sexta-feira, na sé do Porto, com o bistpo do Porto, Manuel Linda, a presidir às celebrações.

Formado em jornalismo em Espanha, Rui Osório ingressou no Jornal de Notícias após o 25 de abril e chegou a chefe de redação.