"Estou de acordo [com o casamento gay] (...) e defendo que não haja qualquer tipo de discriminação no país", disse o líder cubano, numa entrevista ao Telesur, transmitida no domingo à noite, a primeira desde que assumiu o cargo em abril.
A consulta popular sobre o anteprojeto da nova Constituição de Cuba, que introduz algumas significativas mudanças sociais e económicas no país, iniciou-se em meados de agosto e decorre até 15 de novembro, sendo o texto final submetido a referendo em fevereiro próximo.
Entre as novidades mais relevantes da reforma constitucional cubana estão o reconhecimento da propriedade privada e a eliminação do termo “comunismo”, embora o texto continue a consagrar o Partido Comunista Cubano (PCC) com poder máximo na ilha caribenha, pelo que a reforma não desencadeará mudanças substanciais no atual sistema político.
Outra das novidades é a possível abertura ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, que tem sido fortemente contestada pela Igreja Católica do país.
Por outro lado, a deputada Mariela Castro, filha do ex-Presidente Raul Castro, tem sido uma das principais defensoras dos direitos da comunidade LGBT naquele país da América latina.
Em 2010, Fidel Castro reconheceu as "injustiças cometidas contra os homossexuais", que forçaram o exílio de muitos intelectuais e artistas nos anos 1960, 1970 e 1980.
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