Nicos Anastasiades, de 71 anos, é considerado pelas sondagens de opinião como o favorito nestas eleições, que terão a sua primeira volta a 28 de janeiro.

“Nós estamos na linha final antes das eleições”, disse aos jornalistas depois de apresentar a sua candidatura.

“Acredito que nas próximas semanas, um clima político pacífico prevalecerá, porque no rescaldo destas eleições, o Chipre deve ver-nos reunidos para o bem do nosso país”, acrescentou.

A candidatura do Presidente conservador era esperada, apesar do fracasso das negociações da reunificação, sob a égide da ONU, com o líder turco-cipriota Mustafa Akinci, um processo que Anastasiades relançou e que é o tema central da sua campanha.

Os seus principais rivais serão Stavros Malas, independente apoiado pelo principal partido comunista da oposição (Akel) e Nicolas Papadopoulos, cujo pai foi Presidente entre 2003 e 2008.

Stavros Malas, que perdeu a eleição anterior para Anastasiades, criticou o Presidente por não conseguir chegar a um compromisso e acabar com mais de 40 anos de divisão do Chipre.

Por outro lado, Papadopoulos acusou Anastasiades de fazer muitas concessões durante as discussões.

Após a sua eleição em fevereiro de 2013, Anastasiades teve que negociar um acordo de resgate financeiro com credores internacionais para evitar a falência da ilha. O Presidente conseguiu reavivar a economia em menos de quatro anos, ajudado pelo aumento significativo do turismo.

O Chipre foi dividido depois que o exército turco invadiu a parte norte da ilha, em 1974, em resposta a um golpe de estado destinado a reunificar o país à Grécia. A República de Chipre, membro da União Europeia desde 2004, exerce a sua autoridade apenas na parte sul da ilha.

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