“As conspirações para promover a insegurança no país terminaram em fracasso”, destacou Raisi, garantindo que a segurança foi restabelecida em todas as cidades do país.
O líder iraniano vincou ainda que “os distúrbios e as tentativas de instaurar o caso no país não são o mesmo que protestos”.
“Devemos reagir contra os distúrbios e contra aqueles que tentam gerar insegurança”, disse Raisi, durante uma reunião com estudantes, em Teerão, segundo a agência de notícias iraniana Tasnim.
Raisi aproveitou a oportunidade para exortar os alunos a valorizar o progresso feito pelo Irão, apesar da pressão das sanções.
“A determinação do Irão de se fortalecer forçou o inimigo a procurar novas conspirações”, enfatizou.
Também hoje, a organização não-governamental (ONG) Human Rights Activists News Agency (HRANA), sediada nos Estados Unidos, estimou 341 mortos desde o início, há quase dois meses, dos protestos contra as autoridades iranianas, no seguimento da morte sob custódia da jovem Mahsa Amini, por usar o véu incorretamente.
A HRANA contabilizou pelo menos 47 crianças e 38 membros das forças de segurança entre os mortos, a que se somam cerca de 14.000 detidos pelos protestos, que se espalharam por mais de 130 localidades do país, segundo o balanço divulgado hoje, na sua página do Twitter.
Por sua vez, a ONG Iran Human Rights estima as mortes em 277, até quarta-feira, incluindo 40 menores.
A organização, que lembra que estas estimativas são um “mínimo absoluto”, contabilizou mortes em 22 províncias, sendo o número mais elevado registado no Sistão e Baluchistão, Mazandaran, Teerão, Curdistão e Gilan.
Os meios de informação oficiais iranianos relataram aproximadamente 40 mortes, no final de setembro, duas semanas após a morte de Amini.
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