“Os sionistas atacaram ontem Gaza numa operação em grande escala sem precedentes por ar, mar e terra, mas apesar de terem o apoio económico e as armas dos Estados Unidos e de vários países europeus, foram obrigados a retirar”, disse Raisi numa entrevista à Al Jazeera.
O chefe de Estado iraniano sublinhou que este é o “segundo fracasso” de Israel depois da “Operação Dilúvio de Al Aqsa”, em que milicianos do Hamas atacaram o território israelita a 07 de outubro, matando mais de 1.400 pessoas.
“Este segundo fracasso é muito maior e mais duro que o primeiro, porque no primeiro existia o fator surpresa, mas, no segundo, atacaram com um exército armado até aos dentes, mas a resistência obrigou-os a retirarem-se. Isto é outra grande vitória da nação palestiniana”, observou.
Israel, por seu lado, não fez qualquer referência à retirada das suas forças, depois de ter confirmado, há algumas horas, que mantém a presença no norte do enclave palestiniano depois de uma nova expansão da operação terrestre.
Raisi reiterou, no entanto, o “apoio e defesa da resistência palestiniana”.
“Não só nós, mas todos os países do mundo islâmico e todos os países independentes do mundo que não estão sob o controlo dos EUA devem apoiar e defender o movimento de resistência palestiniano”, sublinhou.
Quanto aos avisos dos EUA de que o Irão ou o Hezbollah não devem intervir no conflito, Raisi recordou que “é curioso que os americanos digam aos outros para não intervir, enquanto dão todas as armas, materiais e instalações necessárias aos sionistas para os seus atos criminosos em Gaza, perante os olhos do mundo inteiro”.
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