"Podemos conseguir mais. É importante cooperarmos a diferentes níveis, como demonstra a articulação entre a Finlândia e Portugal. Temos de desenvolver leis e regulamentações inteligentes tanto a nível nacional como na União Europeia", disse Sipila no encerramento de um seminário empresarial luso-finlandês.
Tanto Sipila como o primeiro-ministro português, António Costa, que também encerrou o seminário, definiram a tecnologia e a inovação como áreas-chave do reforço das relações económicas entre os dois países.
"Temos de fazer avançar a tecnologia e a inovação. A cooperação entre Portugal e a Finlândia deve incluir trabalho político conjunto a nível nacional e europeu, incluindo na regulamentação, para permitir e incentivar a inovação", insistiu o primeiro-ministro finlandês.
O seminário, em que participaram três dezenas de empresas finlandesas, centrou-se em áreas de negócio assentes na tecnologia aplicada à gestão florestal, à produção de energia a partir de biocombustíveis e à reciclagem de materiais, não apenas lixo, como novas tecnologias para reciclar e regenerar têxteis.
Entre as áreas apontadas pelo primeiro-ministro finlandês para a o reforço das trocas com Portugal figuram "soluções inovadoras de aproveitamento da energia, solar, eólica ou das marés" e a produção de combustíveis sustentáveis para "otimizar a produção e consumo de energia".
Sipila, que foi empresário durante 25 anos antes de iniciar uma carreira política, aludiu a essa experiência para frisar aos empresários presentes, portugueses e finlandeses, que "os valores são a base de todas as decisões" empresariais e constituem "uma missão maior que a de aumentar os lucros".
"A nossa missão é salvar o planeta para as gerações futuros e garantir um sucesso económico paralelo de longo prazo", afirmou.
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